sexta-feira, 18 de maio de 2012

ENCONTRO COM TEÓRICOS

DIÁLOGO TEÓRICO

PAULO FREIRE

Brasileiro
1921-1997

  • Educador Brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo.
  • Conhecido pelo método de Alfabetização de Adultos que levou seu nome.
  • Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
  • Objetivo da Educação: Conscientizar o aluno.
  • Era contra o que chamou de Educação bancária- procura acomodar o aluno
  • A educação deveria inquietar o aluno.
  • Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.  
    Paulo Freire
  • O aluno não chega a escola sem saber nada ele traz consigo sua cultura.
  • Valorização da cultura do aluno
  • Palavras geradoras: ex : tijolo para o aluno da construção civil.
  • Transformação dos educandos em sujeitos de sua própria história.
  • Etapas: o educador se inteira daquilo que o aluno conhece- trazer a cultura do aluno para dentro da sala de aula.
  • Segundo momento: exploração das questões relativas ao tema em discussão
  • Terceiro: Voltar-se do abstrato ao concreto (Problematização)
  • Tudo está em permanente transformação e interação
  • Destacou-se no governo João Goulart quando assumiu o Plano Nacional de Alfabetização.
  • Na ditadura foi exilado. Vai para o Chile, depois Europa e EUA, volta ao Brasil com a Lei da Anistia de 1979. Filia-se ao PT. Foi secretário de Educação de São Paulo. Morreu em 1997
  • Em uma pesquisa no Altavista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua.
  • Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.


Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito de sua própria história.”  (Freire, 1991)

Nenhum comentário:

Postar um comentário