DIÁLOGO TEÓRICO
PAULO FREIRE
Brasileiro
1921-1997
- Educador Brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo.
- Conhecido pelo método de Alfabetização de Adultos que levou seu nome.
- Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
- Objetivo da Educação: Conscientizar o aluno.
- Era contra o que chamou de Educação bancária- procura acomodar o aluno
- A educação deveria inquietar o aluno.
- Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.
Paulo Freire - O aluno não chega a escola sem saber nada ele traz consigo sua cultura.
- Valorização da cultura do aluno
- Palavras geradoras: ex : tijolo para o aluno da construção civil.
- Transformação dos educandos em sujeitos de sua própria história.
- Etapas: o educador se inteira daquilo que o aluno conhece- trazer a cultura do aluno para dentro da sala de aula.
- Segundo momento: exploração das questões relativas ao tema em discussão
- Terceiro: Voltar-se do abstrato ao concreto (Problematização)
- Tudo está em permanente transformação e interação
- Destacou-se no governo João Goulart quando assumiu o Plano Nacional de Alfabetização.
- Na ditadura foi exilado. Vai para o Chile, depois Europa e EUA, volta ao Brasil com a Lei da Anistia de 1979. Filia-se ao PT. Foi secretário de Educação de São Paulo. Morreu em 1997
- Em uma pesquisa no Altavista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua.
- Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.
“Não
devemos chamar o povo à escola para receber instruções,
postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para
participar coletivamente da construção de um saber, que vai além
do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas
necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe ser
sujeito de sua própria história.” (Freire, 1991)
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