BANCO DE PROJETOS

Gostei do projeto "Consumo e Sustentabilidade" pois no CEJA de São Miguel do Oeste no mês de junho trabalharemos com o tema Meio Ambiente e com a oficina "Camiseta que vira sacola".
Acredito que o projeto tem várias idéias interessantes que podem ser aplicadas no em nosso contexto escolar.
O projeto também sugere o uso das mídias, como o google docs, a criação de um texto colaborativo, ferramentas que auxiliam no processo de aprendizagem. Além disso o projeto também fomenta práticas sociais.
Confira

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28082

Também gostei desse projeto que trata da diversidade cultural na sociedade brasileira  e da aplicação da lei 10639/03 .

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22471

ENCONTRO COM TEÓRICOS

DIÁLOGO TEÓRICO

PAULO FREIRE

Brasileiro

1921-1997

• Educador Brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo.
• Conhecido pelo método de Alfabetização de Adultos que levou seu nome.
• Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
• Objetivo da Educação: Conscientizar o aluno.
• Era contra o que chamou de Educação bancária- procura acomodar o aluno
• A educação deveria inquietar o aluno.
• Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.  
  Paulo Freire
• O aluno não chega a escola sem saber nada ele traz consigo sua cultura.
• Valorização da cultura do aluno
• Palavras geradoras: ex : tijolo para o aluno da construção civil.
• Transformação dos educandos em sujeitos de sua própria história.
• Etapas: o educador se inteira daquilo que o aluno conhece- trazer a cultura do aluno para dentro da sala de aula.
• Segundo momento: exploração das questões relativas ao tema em discussão
• Terceiro: Voltar-se do abstrato ao concreto (Problematização)
• Tudo está em permanente transformação e interação
• Destacou-se no governo João Goulart quando assumiu o Plano Nacional de Alfabetização.
• Na ditadura foi exilado. Vai para o Chile, depois Europa e EUA, volta ao Brasil com a Lei da Anistia de 1979. Filia-se ao PT. Foi secretário de Educação de São Paulo. Morreu em 1997
• Em uma pesquisa no Altavista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua.
• Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.
  
  
  
  
  

“Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito de sua própria história.”  (Freire, 1991)

MEU PROJETO PESSOAL/PROFISSIONAL

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.  Cora Coralina

Elaborar um projeto de vida profissional pessoal é traçar metas e objetivos nesses aspectos tão importantes de nossa vida. Planejar o caminhar como afirma Cora Coralina.

Para planejar a caminhada é preciso lembrar um pouco do caminho já percorrido.

Sou Janete Palú, nasci na cidade de Guaraciaba- SC em julho de 1979, segundo a minha mãe em um dos dias mais frios do ano. Nasci de 08 meses. Tinha pressa de vir ao mundo. Meu pai e minha mãe são agricultores. Trabalham duro todo o dia e me ensinaram a dar valor às pequenas conquistas do dia a dia. Tenho 05 irmãos: Gilmar, Gilberto, Gilnei, Giovane e Danielle.

Comecei a estudar com sete anos completos, em uma escola do interior do município de Guaraciaba. Gostava muito de ir à aula. Minha primeira professora foi Leonida Fátima Brambilla, depois nos três anos seguintes a professora foi Érica Vilvert. Como era uma escola isolada, a professora morava na casa de minha tia, que era minha vizinha. Eu sempre levava a comida para ela que ficava o dia inteiro na escola. Adorava as professoras e tinha muito respeito e admiração por elas.

Cursei o Ensino Fundamental e Ensino Médio na EEB Sara Castelhano Kleinkauf, escola pública estadual do município de Guaraciaba. São ótimas as lembranças desse período. As idas e voltas de ônibus, as amizades, as aulas, os professores. Alguns vão ser eternos amigos! Quando cursava a primeira série do Ensino Médio comecei a trabalhar como estagiária na EPAGRI, foi um período de muito aprendizado. Ficava na casa de minha tia Celita, que faleceu semana passada e me acolheu de uma maneira muito carinhosa.

O terceiro ano do ensino médio cursei no período noturno. Quando estava quase no final do ano decidi prestar vestibular na UNIJUÍ-UNIVESIDADE REGIONAL DO NORORESTE DO ESTADO DE RIO GRANDE DO SUL. Então passei e iniciei o curso de História. Sempre gostei da disciplina. Morava com meus tios Maridalva e Otávio, e também minha prima Fabiana. No segundo ano juntou-se a nós minha prima Lizandra. Fazia o curso semipresencial. No final de 1998 passei a lecionar na escola em que estudei, na EEB Sara Castelhano Kleinkauf, foi uma ótima experiência.

No ano de 1999 também trabalhei na EEB Sara Castelhano Kleinkauf, tive apoio de minha família e minhas amigas Sandra e Irene Wastokski, onde residia.

            De 2000 a 2006 trabalhei em Anchieta, as escolas do P.O.P.S, João Café Filho e EEF Xavantes. Me efetivei como professora em 2003 na escola da Linha João Café Filho. Era também efetiva na prefeitura municipal de Anchieta como professora de história.

Foi no ano de 2003 que também tive o primeiro contato com a educação de jovens e adultos, trabalhando como professora de história nas unidades descentralizadas do CEJA , nos bairros e cidades vizinhas atendidas pela instituição. Me apaixonei pela andragogia e pela educação de adultos. Em 2004 fiz a especialização em Ciências Sociais: História e Geografia, pesquisando sobre a história regional, em especial a história dos caboclos e a colonização do extremo oeste catarinense.

Em 2005 fiz um novo concurso, para Assistente Técnica Pedagógica. Me exonerei do cargo da prefeitura municipal de Anchieta e escolhi o CEJA como espaço de trabalho. Nesse período também já havia conseguido minha remoção para a EEB São Miguel como professora de história. Assumi a vaga de ATP em 2006, foi um grande desafio, pois era uma função nova que exige muita dedicação. No ano seguinte em 2007 iniciei uma nova etapa de minha vida pessoal.

Em 2009 concretizei um grande sonho que era construir minha casa própria, afinal todo mundo sonha em ter seu próprio cantinho. Meu companheiro Odirlei me ajudou muito nesse período.

Em 2010 um novo desafio passei a atuar também na educação privada, no SENAI, onde tenho aprendido muito todo o dia. É uma experiência maravilhosa.Também adoro trabalhar na EEB São Miguel e no CEJA, onde tenho grandes amigos, colegas e alunos maravilhosos. 

Desde o ano de 2011 tenho pensado muito em começar o mestrado. É um sonho antigo que acredito que está cada vez mais próximo da realização. Em 2012 iniciei mais uma pós graduação: Especialização em Educação de Jovens e Adultos com ênfase na diversidade. Vou concluir esse curso em 2013, essa é uma das minhas metas.

Quero também fazer um curso de inglês para estar preparada para o Mestrado. Fazer novos concursos, pois acredito que temos que nos desafiar no dia a dia.

Tenho também cuidado um pouco de mim, fazendo atividades físicas e cuidando da alimentação, afinal em um projeto de vida não podemos esquecer de nosso cuidado pessoal, pois precisamos estar bem para podermos alcançar nossos objetivos.

Esse ano também minha vida pessoal sofreu uma grande mudança, pois meu esposo está em Blumenau fazendo Academia no Corpo de Bombeiros. E ano que vem ainda não sabemos onde irá trabalhar. Ou seja, novas mudanças poderão estar ocorrendo. Mas as mudanças são importantes, elas nos desacomodam, nos desafiam, nos inquietam , enfim, nos mantém vivos. Já dizia Sócrates: “ Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”.